"Não me parece que possamos, neste momento, tirar ilações políticas", afirmou Ana Paula Martins aos jornalistas, um dia depois de ser conhecido o relatório preliminar da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) que analisou o impacto das greves dos técnicos de emergência em 2024.

Esta inspeção concluiu que o INEM ficou impedido de definir os serviços mínimos por não ter recebido atempadamente do Ministério da Saúde os pré-avisos dos sindicatos.

Na reação de hoje, a ministra considerou que, ao nível do seu ministério, é importante rever "os procedimentos de informação e comunicação, nomeadamente, deste tipo de pré-avisos de greve às entidades do Ministério da Saúde".

Ana Paula Martins salientou ainda que, no relatório divulgado na quarta-feira, não há qualquer tipo de correlação entre as greves no INEM no final de 2024 e as mortes que aconteceram por eventuais falhas no socorro, que estão a ser averiguadas numa outra inspeção que ainda decorre e também pelo Ministério Público.

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